domingo, 27 de fevereiro de 2011

Conferência apresenta Campanha da Fraternidade 2011 em Poções

Escrito por Liberdade FM    Qui, 24 de Fevereiro de 2011 12:16 Foi realizada na noite desta quarta-feira(23) no salão da Igreja Matriz de... thumbnail 1 summary
Escrito por Liberdade FM   
Qui, 24 de Fevereiro de 2011 12:16
IGREJAFoi realizada na noite desta quarta-feira(23) no salão da Igreja Matriz de Poções, a conferência que versou sobre a campanha da fraternidade 2011; este ano a campanha traz como temaFraternidade e a vida no Planeta, e como lema A criação geme em dores de parto. O evento promovido pela paróquia do Divino Espírito Santo contou com a ilustre presença do secretário executivo da arquidiocese, Luciano Lima Santana, alem da presença do pároco, Pe. Estevam Santos  e diversos membros da comunidade poçoense.

Em entrevista a Radio Liberdade, o palestrante da noite, o Sr. Luciano Lima enfatizou que a campanha “ este ano, nos convida a uma reflexão realmente forte das atitudes que precisamos ter e o modo que estamos vivendo, repensar o nosso modo de vida para favorecer um cuidado maior com a vida no planeta e conseqüentemente com a vida de nossos irmãos”.

Seguindo a tradicional linha de trabalho do “Ver, Julgar e agir”, a campanha convida toda a comunidade a refletir sobre seu posicionamento diante da vida no planeta e efetivar as mudanças que julgar necessário. A Campanha da Fraternidade 2011 deve ser lançada oficialmente em todo o Brasil na Quarta-Feira de Cinzas, 9 de março, e vai se desenvolvendo durante toda a Quaresma, período que dura até a Semana Santa.







sábado, 26 de fevereiro de 2011

UNICEF: investimento na adolescência para romper os ciclos da pobreza e da iniquidade

Notícias, 25/02/2011 Pró-Menino UNICEF: investimento na adolescência para romper... thumbnail 1 summary
Notícias, 25/02/2011 Pró-Menino

UNICEF: investimento na adolescência para romper os ciclos da pobreza e da iniquidade

Investir na proteção e no desenvolvimento da população mundial de 1,2 bilhão de adolescentes pode romper ciclos de pobreza e iniquidade, segundo o relatório global do UNICEF Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma fase de oportunidades. O relatório inova nesta edição ao abordar a adolescência como um período de oportunidades, invertendo a lógica que costuma reduzi-la a uma fase de riscos e vulnerabilidades.

Segundo a publicação, investimentos realizados nas duas últimas décadas permitiram grandes avanços para os períodos inicial e intermediário da infância. Entre os avanços alcançados desde 1990, estão a redução de 33% na taxa global de mortalidade de menores de 5 anos e a eliminação quase total das diferenças de gênero nas matrículas na escola primária em diversas regiões em desenvolvimento.

No entanto, menos avanços foram observados em áreas que afetam os adolescentes. Mais de 70 milhões de adolescentes em idade de frequentar os anos finais do ensino fundamental estão fora da escola. No Brasil, as reduções na taxa de mortalidade infantil entre 1998 e 2008 significam que foi possível preservar a vida de mais de 26 mil crianças; no entanto, no mesmo período, 81 mil adolescentes brasileiros, entre 15 e 19 anos de idade, foram assassinados.

Segundo o relatório, poderemos tornar sustentáveis as conquistas obtidas na primeira década de vida com políticas nacionais e programas específicos que ofereçam aos adolescentes acesso à educação de qualidade, saúde e proteção.

“A adolescência é um momento crucial. Essa fase oferece uma oportunidade para consolidar os ganhos que obtivemos na primeira infância ou pode significar a possibilidade de se perder essas conquistas”, afirmou Anthony Lake, Diretor Executivo do UNICEF. “Precisamos concentrar mais intensamente os nossos esforços nos adolescentes – principalmente nas meninas adolescentes –, investindo na sua educação e saúde e em outras medidas para envolvê-los nos processos de melhoria de sua própria vida”.

Segundo o relatório, é na segunda década da vida que as iniquidades aparecem de forma mais evidente.  Os dados disponíveis comprovam que a iniquidade é um dos principais fatores que impedem que os adolescentes mais pobres e vulneráveis continuem sua escolarização e os expõem a situações de abuso, exploração e violência.

Situação da adolescência no Brasil
Além dos dados sobre o Brasil incluídos no relatório, o UNICEF também divulgou hoje o Caderno Brasil, publicação que contextualiza para a realidade brasileira as reflexões e dados do relatório global.

O Brasil é um país jovem: 30% dos seus 191 milhões de habitantes têm menos de 18 anos e 11% da população possui entre 12 e 17 anos, uma população de mais de 21 milhões de adolescentes. Por isso, é essencial atender às necessidades específicas da adolescência nas suas políticas. Caso contrário, corre-se o risco de que um grupo tão significativo e estratégico para o desenvolvimento do País fique invisível em meio às políticas públicas que focam prioritariamente na primeira fase da infância e na fase seguinte da juventude.

Em consonância com o relatório mundial, a situação dos adolescentes no Brasil demonstra que atualmente as oportunidades para sua inserção social e produtiva ainda são insuficientes, tornando-os o grupo etário mais vulnerável em relação a determinados riscos, como o desemprego e subemprego, a violência, a degradação ambiental e redução dos níveis de qualidade de vida. As oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração outras dimensões da iniquidade além da idade, como renda, condição pessoal, local de moradia, gênero, raça ou etnia.

Desafios – Os adolescentes enfrentam hoje um conjunto sem precedentes de desafios globais, incluindo o incerto cenário econômico internacional, as taxas de desemprego entre os jovens, o aumento do número e da intensidade das crises humanitárias e dos conflitos, mudança climática e degradação ambiental, além da rápida urbanização.

Levando em consideração que esses desafios provavelmente se agravarão na próxima década, será preciso oferecer aos adolescentes as habilidades e o conhecimento necessários para que eles possam enfrentá-los. Para isso, são necessários investimentos focados nas seguintes áreas-chave: coleta e análise de dados; educação e capacitação; participação; criação de um ambiente que ofereça proteção e apoio aos adolescentes; e resolução dos desafios relacionados à pobreza e às iniquidades.

“Milhões de jovens em todo o mundo estão esperando que todos nós atuemos mais intensamente em seu favor. Proporcionar a todos os jovens as ferramentas de que precisam para melhorar sua vida promoverá uma geração de cidadãos economicamente independentes, atuantes na sociedade e capazes de contribuir ativamente para a promoção de melhorias em suas comunidades”, afirmou Lake.

Acesse o relatório aqui.

Acesso aqui o caderno Brasil.
 
Fonte: Pró-Menino

Conselho de Direitos Humanos da ONU condena atuação violenta das autoridades na Líbia

25/02/2011 - 12:46 | Renata Giraldi/Agência Brasil | Brasília A 15ª sessão extraordinária do Con... thumbnail 1 summary
25/02/2011 - 12:46 | Renata Giraldi/Agência Brasil | Brasília

A 15ª sessão extraordinária do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que ocorreu nesta sexta-feira (25/02), em Genebra (Suíça), foi marcada por críticas severas à violência e às denúncias de crime contra a humanidade na Líbia. A comunidade internacional condena a forma como o governo líbio reage às manifestações de protesto no país. A reunião foi convocada a pedido do representante da Hungria em nome da União Europeia, mas também obteve apoio do Brasil e de outros integrantes do órgão.

Recentemente, o conselho se reuniu para discutir questões referentes aos territórios ocupados da Palestina, no Líbano, em Darfur, no Congo, em Mianmar e no Sri Lanka. A crise alimentar mundial, a econômica e a financeira, além do apoio para o processo de recuperação do Haiti também foram debatidos. Em dezembro, houve última sessão quando se analisou a situação dos direitos humanos na Costa do Marfim.

Leia mais:
Venezuela critica 'dupla moral' da comunidade internacional na crise da Líbia
"O plano da Otan é ocupar a Líbia", diz Fidel Castro
Kadafi garante que está em Trípoli em rápida aparição na TV
Filho de Kadafi nega bombardeios em áreas urbanas da Líbia
Itamaraty apela à Líbia para autorizar saída de estrangeiros e livre circulação

Durante a sessão, a alta comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, alertou sobre a responsabilidade das autoridades líbias – sob comando do presidente da Líbia, Muammar Kadafi – nos atos de violência registrados nos últimos dias no país. Segundo Pillay, há indícios de crimes contra a humanidade, violação de direitos humanos e repressão à liberdade de expressão.

Relatos informam que houve bombardeios em bairros da capital da Líbia, Trípoli, e na segunda maior cidade do país, Benghazi. Há, ainda, informações de que pelo menos 600 pessoas morreram em decorrência de conflitos entre manifestantes e policiais. Desde o último dia 15, há protestos no país contra o governo de Kadafi.

Para convocação da sessão de hoje, países que também passam por momentos de turbulência interna, como o Catar, a Tunísia e a Turquia, defenderam as discussões. Ao mesmo tempo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa a possibilidade de aprovar sanções à Líbia como forma de pressionar o governo Kadafi a suspender as reações aos protestos e negociar com os manifestantes.



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Fonte: Opera Mundi

Navio com 148 brasileiros deixa a Líbia e já está a caminho da Grécia

26/02/2011 - 13:40 | Pedro Peduzzi/Agência Brasil | Brasília O navio com 148 brasileiros, 48 portugueses, 20 espanhóis e um tunisiano... thumbnail 1 summary
26/02/2011 - 13:40 | Pedro Peduzzi/Agência Brasil | Brasília

O navio com 148 brasileiros, 48 portugueses, 20 espanhóis e um tunisiano que estava em Benghazi, na Líbia, já está a caminho da Grécia, onde deverá chegar às 2h de amanhã (27) – horário de Brasília, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

A chegada deles ao Brasil está prevista para segunda-feira (28). Antes disso, a embaixada brasileira na Grécia prestará serviços de assistência, como o fornecimento da segunda via de passaporte e autorização de retorno ao país em voo fretado, no caso daqueles que não tiverem documentos.

O Itamaraty informou que o navio deixou a Líbia na manhã de hoje (26), depois de um atraso em decorrência do mau tempo e do mar agitado na costa do país. A viagem deverá durar cerca de 17 horas. Todos os brasileiros estão bem e não há nenhum relato de atendimento a feridos.

Leia mais: Filho de Kadafi diz estar disposto a negociar com opositores Líbia: crescem manifestações contra e a favor de Kadafi Kadafi anuncia repasse de US$ 400 por família e reajuste para o funcionalismo público Leste da Líbia permanece calmo e sob controle de "conselhos populares" Suíça ordena bloqueio de eventuais fundos de Kadafi e sua família Kadafi responsabiliza Al-Qaeda por tumultos na Líbia Crise na Líbia eleva preço do petróleo
O navio, de bandeira grega, está sob responsabilidade da construtora Queiroz Galvão, que tem negócios na Líbia. Relatos de parentes dos brasileiros informam que autoridades líbias retiveram muitos passaportes de estrangeiros que viviam no país. Desde o dia 15, a população da Líbia protesta pedindo o fim do governo de Muammar Khadafi.

Organizações não governamentais estimam que mais de 700 pessoas morreram nos confrontos entre manifestantes e forças policiais. Também há denúncias de violação de direitos humanos e crimes contra a humanidade.


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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Grandes cidades têm quase 24 mil crianças em situação de rua

Pró Menino , 24/02/2011 Mais de 60% desses meninos e meninas optam por este caminho por causa de brigas dentro de casa Do clipping da And... thumbnail 1 summary
Pró Menino, 24/02/2011

Mais de 60% desses meninos e meninas optam por este caminho por causa de brigas dentro de casa

Do clipping da Andi


Pela 1ª vez o Brasil traçou o perfil de meninos e meninas que trabalham ou dormem nas ruas do País. São quase 24 mil nas 75 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. E 63% foram parar lá por causa de brigas domésticas. Os resultados, ainda inéditos, vêm do censo nacional feito pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idesp). Dos jovens que estão na rua, 59% voltam para dormir na casa de familiares ou amigos, o que indica que a rua é um local para ganhar dinheiro. A solução passa pela reestruturação familiar, resolução de conflitos, suporte escolar e medidas de saúde. As brigas verbais com pais e irmãos (32,2%), a violência doméstica (30,6%) e o uso de álcool e drogas (30,4%) são os motivos que levam os jovens às ruas.

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP), Bruno Paes Manso – 24/02/2011

Trabalhadores encontrados em condições similares a de escravidão são resgatados no Pará e na Bahia

Publicado em fevereiro 24, 2011 por HC   [Envie este texto por Email] Vinte e nove trabalhadores encontrados em condições simil... thumbnail 1 summary
Publicado em fevereiro 24, 2011 por HC
 
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Vinte e nove trabalhadores encontrados em condições similares a de escravidão foram resgatados entre os dias 15 e 17 de fevereiro no Pará e na Bahia. No primeiro estado, uma ação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Federal, resgatou oito trabalhadores de condições de trabalho degradante. A ação ocorreu em uma fazenda de criação de gado localizada no município de São Geraldo do Araguaia. Na Bahia, 21 pessoas foram encontradas numa fazenda de soja no município de Barreiras (veja os detalhes abaixo).

No Pará, o grupo exercia as funções de cerqueiro (construção e reparo de cercas), tratorista e de aplicador de agrotóxico, sendo que a admissão deles ocorreu entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano. Segundo o coordenador da ação naquele estado, o auditor fiscal do Trabalho Benedito Florindo, o alojamento era constituído por um galpão coletivo, usado por homens e mulheres – alguns dos trabalhadores estavam no local juntamente com a família -, sem ventilação adequada. A construção de madeira apresentava frestas que possibilitava o acesso de animais peçonhentos em seu interior – fator de risco para a segurança e saúde dos alojados. Além disso, no local também não havia água potável, instalações sanitárias nem energia elétrica.

“O curioso é que a cerca de cinco metros de distância do alojamento precário ficava outro alojamento que oferecia boas condições. Nesse local ficavam os trabalhadores fixos da fazenda, os vaqueiros. Tanto é que estes não foram resgatados”, informou o auditor.

Após assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), validado pelos procuradores do MPT presentes durante a ação, o proprietário pagou cerca de R$ 15 mil em verbas rescisórias aos trabalhadores resgatados.

Bahia – A ação realizada na Bahia acabou no último dia 16 com o resgate de 21 trabalhadores em regime análogo ao de escravo, sendo um menor de idade. Realizada pela Superintendência do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE/BA), a ação ocorreu em Barreiras, em uma fazendo localizada no Anel de Soja.

Os resgatados trabalhavam no corte de eucalipto. Os trabalhadores estavam trabalhando na fazenda desde agosto do ano passado e moravam em barracos feitos de Eternit e camas construídas com o próprio eucalipto derrubado no corte. Somente dois dos 21 trabalhadores tinham carteira de trabalho assinada, mas todos estavam devendo no barracão.

Houve a apreensão de seis cadernos que demonstram toda a contabilidade de dívida dos trabalhadores com equipamentos de trabalho, rapadura, biscoitos e outros produtos alimentícios, objetos de higiene, entre outros. Segundo depoimento dos trabalhadores, as refeições eram em pouca quantidade de forma a induzir o consumo no barracão. Também não havia água potável.

Os trabalhadores foram resgatados e os direitos rescisórios líquidos somaram R$ 55.890,00. A empresa pagou os 21 trabalhadores em espécie e todos os resgatados irão receber seguro-desemprego. Os autos de infração estão sendo lavrados e relatório será encaminhado ao MPT.

Fonte: MTE

EcoDebate, 24/02/2011

Ministério da Justiça lança Mapa da Violência 2011 contra os jovens do Brasil

O Ministério da Justiça, em parceria com o Instituto Sangari, lançou nesta quinta-feira, 24, o Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasi... thumbnail 1 summary
mapa_violenciaO Ministério da Justiça, em parceria com o Instituto Sangari, lançou nesta quinta-feira, 24, o Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil. A divulgação aconteceu na Sala de Retratos do edifício sede do Ministério e contou com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o estudo faz um diagnóstico sobre como a violência tem levado à morte brasileiros, especialmente os jovens, nos grandes centros urbanos e também no interior.

O estudo é dividido em três formas distintas de extermínio de jovens: homicídios, acidentes de transporte e suicídio, nos estados, nas capitais e regiões metropolitanas. Segundo os dados, o estado de Alagoas lidera o ranking de violência no país com 60,3 homicídios [em 100 mil habitantes]. O crescimento dessa violência teve início em 1999. De forma semelhante, Paraná, Pará e Bahia, que em 1998 apresentavam indíces relativamente baixos, em 2008 passam a se destacar no ranking de homicídios. O estado de São Paulo, por sua vez, fez o sentido contrário. Sua taxa de homicídios em 1998 ocupava a 5ª colocação no ranking nacional. Dez anos depois, em 2008, suas taxas caem para 14,9 homicídios [em 100 mil habitantes], passando a ocupar uma das últimas colocações, a 25ª.

De acordo com o Ministério da Justiça, o estudo servirá de subsídio a políticas públicas de enfrentamento à violência. As fontes dos dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que aponta o crescimento das mortes de jovens por homicídio, acidentes de trânsito e suicídio.

A Igreja contra o extermínio de jovens

As Pastorais da Juventude do Brasil (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular e Pastoral da Juventude Rural), com o apoio do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), deram início, em 2009, à Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude. O trabalho é fruto da reflexão da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, ocorrida em maio de 2008, e da indignação crescente dos delegados presentes naquela assembleia e da revolta ante ao crescente número de mortes de jovens no campo e na cidade, em todos os cantos do país.

A Campanha consiste numa ação articulada das Pastorais da Juventude com o apoio de diversas organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil.

Três eixos norteiam as ações da campanha: “Formação política e trabalho de base”, que tem por objetivo conscientizar e sensibilizar quanto aos debates de segurança pública, sistema carcerário, direitos humanos, outros tipos de violência. O eixo II, “Ações de massa e divulgação”, é responsável pela organização de uma Marcha Nacional, que deverá ser realizada ainda este ano, com o objetivo de denunciar a violência e mobilizar a sociedade no que se refere ao extermínio de jovens e, por fim, o terceiro eixo, “Monitoramento da mídia e denúncia quanto à violação dos direitos humanos”, cujo objetivo é acompanhar e denunciar as violações de direitos humanos praticados pela mídia.

Confira outras informações no site oficial da Campanha: http://www.juventudeemmarcha.org

Tel.: (61) 2103-8313
Fax: (61) 2103-8303

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

No Brasil, preconceito sutil é mais forte e perpetua racismo

Publicado em fevereiro 23, 2011 por HC [Envie este texto por Email] O preconceito sutil se utiliza de brincadeiras, piadas, ... thumbnail 1 summary
Publicado em fevereiro 23, 2011 por HC




O 
preconceito sutil se utiliza de brincadeiras, piadas, e apelidos que 
parecem “inocentes”


O preconceito sutil se utiliza de brincadeiras, piadas, e apelidos que parecem “inocentes”.


Diferente do preconceito flagrante, a discriminação com brincadeiras e apelidos é difícil de ser denunciada.

As manifestações sutis de discriminação racial estão cada vez mais presentes no dia-a-dia da sociedade brasileira. Segundo a psicóloga Sylvia Nunes, que pesquisou sobre o preconceito sutil no Instituto de Psicologia da USP, as pessoas ainda precisam pensar e discutir o tema de forma mais eficaz, a fim de reconhecer o racismo. Como aponta o estudo, a discriminação, da maneira como vem sendo perpetuada, está cada vez mais “escondida”, porém, ainda existente e resistente, tornando a luta contra o preconceito racial mais difícil.

De acordo com o trabalho de Sylvia, já houve épocas em que a forma mais comum de racismo era a explícita, chamada pela autora de “preconceito flagrante”, uma maneira de discriminação que geralmente envolve violência, xingamentos, agressão física e verbal, e é de “fácil percepção” e até de “denúncia”. Enquanto isso, como aponta a psicóloga, o preconceito sutil é corriqueiro, e se utiliza, por exemplo, de brincadeiras, piadas, omissões, ausências e apelidos que parecem “inocentes”.

Buscando entender e detectar esse tipo de manifestação de racismo, Sylvia aplicou um questionário a 235 alunos universitários, no Brasil, e a 71 estudantes, na Espanha. Lá, as perguntas eram relacionadas à discriminação dos ciganos, chamados gitanos, enquanto no caso brasileiro, eram relacionadas a discriminação contra negros e mestiços.

“No questionário existiam frases ou perguntas como ‘“Eu não gostaria que um negro suficientemente qualificado fosse escolhido para meu chefe”, ou então “com que frequencia você sente simpatia pelos negros?”, respectivamente relacionadas ao preconceito flagrante ou sutil. Em algumas questões, por exemplo, as opções de respostas eram “níveis de concordância ou discordância”, como em “discordo muito, discordo em parte, discordo um pouco, concordo um pouco, concordo em parte, concordo muito”. Para chegar às conclusões quantitativas do estudo, foram utilizadas provas estatísticas, baseadas em escalas de preconceito sutil e flagrante, dos teóricos Pettigrew e Meertens, aplicadas às respostas do questionário.

Segundo os resultados dessas provas, há maior facilidade dos espanhóis em declarar o racismo que os brasileiros. A partir das respostas, também foi possível constatar que há maior expressão de preconceito sutil do que flagrante, nos dois países. Outro dado interessante é que os homens se mostraram mais preconceituosos que as mulheres, tanto no Brasil quanto na Espanha.

Entrevistas


Após essa fase da pesquisa, a psicóloga sorteou 19 pessoas dentre as que haviam respondido ao questionário, sendo 15, brasileiras e 4, espanholas. Na opinião da autora, “de todas as etapas, a das entrevistas no Brasil foi a mais enriquecedora. Ao prestar atenção nos discursos, era evidente a sutileza do preconceito, e o quanto as pessoas quase sempre dizem que o racista não é ela própria, e sim o outro”, afirma a autora do trabalho.


Depois de feitas as entrevistas, Sylvia formulou “categorias de análise” para estudar o aspecto qualitativo do estudo. Ao todo, a psicóloga apontou seis categorias, que sistematizam o que foi encontrado e detectado nos discursos, como evidência do preconceito sutil. Por exemplo, na categoria “Brincadeiras racistas”, o estudo revela o quanto a sutileza racista conquista lugar no universo do lúdico, das brincadeiras e apelidos, onde tudo parece não ser tão real ou sério, apesar de serem, quando o tema é preconceito.

Já a categoria “O dedo apontado para o negro” é composta pelas falas daqueles que recorrem ao discurso de que, na verdade, quem é preconceituoso e não aceita a si próprio é o negro, ou seja, fala por meio da qual há a culpabilização da vítima. Segundo Sylvia, há também os discursos que se encaixam na categoria “Pseudoneutralidade”. “Esses são aqueles que se protegem, que se incomodam sim com o tema, mas não encaram, e tentam se dizer neutros, imparciais, como se as situações cotidianas que envolvem preconceito sutil fossem indiferentes”, explica a pesquisadora.

Além disso, a autora afirma o seguinte: “nas entrevistas, também levantei a questão das cotas e de outras ações afirmativas. Agrupei as falas relacionadas ao assunto categorizando-as como ‘Raça e classe’. Neste agrupamento de falas, todos os entrevistados se posicionaram contra as cotas sem mesmo saber realmente o que são e o que representam, como se essas medidas afirmativas fossem os racistas da história”, exemplifica a autora.

O último grupo formulado pela psicóloga chama-se “Admissão do próprio racismo”. Nele, estão contidas as únicas 2 falas nas quais foi assumida a existência do racismo. Segundo Sylvia, é nessa admissão que está a melhor maneira de lutar contra o preconceito sutil. “Quando admitimos e reconhecemos o quanto somos sim racistas, temos mais elementos para decidir, e para refletir sobre nós mesmos. Falar do assunto, mexer com o assunto, expor o tema e perceber o racismo é bom, e nos faz militantes de nós mesmos quando nos deparamos com qualquer situação de descriminação”, conclui a autora.

Reportagem Glenda Almeida, da Agência USP de Notícias, publicada por EcoDebate

Investimentos em educação e saúde reduzem pobreza

22/02/2011 Pró Menino Comissão de Desenvolvimento Social, encerrada na sexta-feira em Nova York, analisou casos de sucesso em países d... thumbnail 1 summary
22/02/2011 Pró Menino



Comissão de Desenvolvimento Social, encerrada na sexta-feira em Nova York, analisou casos de sucesso em países da Ásia que conseguiram diminuir índices de pobreza extrema

Representantes do governo brasileiro participaram da 49ª sessão da Comissão de Desenvolvimento Social da ONU para discutir formas de erradicação da pobreza em todo o mundo.

O encontro, que terminou na sexta-feira, em Nova York, analisou a interrelação da pobreza com os desafios sociais de vários países.

Qualidade de Vida

Segundo as apresentações regionais, a China e várias nações do leste da Ásia registraram avanços na redução da pobreza extrema e no aumento da qualidade de vida.

Mas em outras partes do globo, como na África Subsaariana e na Ásia Central, houve menos progressos.

Em média, países que priorizaram o acesso à educação e à saúde conseguiram aumentar a renda média da população.

Nesta entrevista á Rádio ONU, o conselheiro brasileiro, João Alberto Dourado Quintaes, disse que o Brasil tem conseguido sucesso no combate aos problemas sociais.

"O Brasil, nos últimos anos, vem desempanhando um papel cada vez mais eficiente, não apenas por ter percebido o tamanho de seus problemas sociais, mas também pelo fato de tê-los setorizado para poder desenvolver ações específicas dentro de cada segmento, para poder melhorar essa situação e essas condições. Nós estamos caminhando para sair da situação de total miséria, que é uma classificação da ONU para pessoas que não tem a menor possibilidade de se defender. E estamos caminhando para zerar essa situação", disse.

Entre os outros temas debatidos na sessão, estavam a realização da Rio + 20, em 2012, para marcar os 20 anos da ECO-92 e programas sociais que estão ajudando a combater a pobreza, como o Bolsa Família.

Fonte: Rádio ONU, Pedro Nakano,Apresentação: Mônica Villela Grayley - 21/02/2011

Dengue e Controle de Pragas, artigo de Bruno Peron Loureiro

Publicado em fevereiro 23, 2011 por HC [Envie este texto por Email] [ EcoDebate ] A desinformação e o consequente despreparo d... thumbnail 1 summary
Publicado em fevereiro 23, 2011 por HC



[EcoDebate] A desinformação e o consequente despreparo da população ao lidar com situações de risco de saúde ensejam o brotamento de doenças que prejudicam o cenário humano na América Latina. O ressurgimento do cólera a todo vapor no Haiti e o alastramento da dengue em vários países latino-americanos preocupam os profissionais e as instituições da saúde.

A Organização Panamericana de Saúde (OPS) informou que a dengue tirou a vida de 1.167 pessoas de 1,8 milhão de casos registrados na América Latina em 2010. É uma doença considerada endêmica (ou que ocorre constantemente numa região determinada) nos três continentes mais pobres: América (Latina), África e Ásia.

Estes dados sobre a doença são alarmantes em regiões onde a educação há muito tempo é uma deficiência nas políticas públicas, que priorizam o crescimento econômico, embora a boa vontade de secretarias e ministérios de saúde tenha promovido visitas recorrentes de instrutores e fiscalizadores de focos do mosquito em residências e estabelecimentos comerciais.

A OPS alerta que a fêmea do mosquito Aedes aegypti, transmissora da dengue, vive em zonas urbanas e desova suas larvas em recipientes de água parada. A proliferação do mosquito, ainda, depende das condições climáticas, pluviais e de temperatura. As chuvas incessantes e torrenciais na América do Sul, portanto, têm agravado o risco de transmissão da doença.

Que direção tomam as políticas públicas no Brasil para combater a dengue?

O Ministério da Saúde diagnosticou que 19 estados tupinicas estão com risco alto de epidemia de dengue em 2011. A situação é mais grave nos estados do Norte e Centro-Oeste: Acre, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O ministro Alexandre Padilha, por esta razão, busca parcerias com empresas públicas e privadas para prevenção contra a doença, segundo a Agência Brasil, dos setores de aviação, alimentos, comunicação, finanças e telefonia.

É procedente que o Estado recorra à cooperação com instituições privadas a fim de sanar um problema de interesse público, uma vez que estas são amiúde mais acessíveis e porosas frente à sociedade. O que não seria admissível é a delegação de atributos e a isenção de responsabilidade governamental diante desta espécie petulante de mosquito.

Vários desta estirpe sobrevoaram e agonizaram seus povos e os de outrem: Zine El Abidine Ben Ali, na Tunísia; Hosni Mubarak, no Egito; George W. Bush, nos Estados Unidos; Bebê Doc, no Haiti; e Benjamin Netanyahu, em Israel. Que prevaleça a democracia real sobre a democracia fictícia, do poder vitalício, e do discurso que prega uma coisa e faz outra!

Para isso existe o controle de pragas! Umas ainda resistem às manifestações populares, contudo. É o que vemos com o efeito dominó no mundo árabe, insatisfeito com os ditadores de plantão.

Registraram-se, nas primeiras seis semanas de 2011, 46.592 casos confirmados ou suspeitos de dengue na América Latina. Das 31 pessoas que morreram da doença neste período recente, 14 foram no Peru, 8 na Colômbia, 5 no Paraguai e 4 na Bolívia. O número maior no Peru advém de uma variedade mais agressiva de vírus.
Os desafios naturais que nos têm aparecido incitam o sentimento de pertencimento a uma coletividade, que muitos resistem a aceitar, e a urgência de se tomar a educação seriamente como um requisito de desenvolvimento.

Quanto mais esperarmos e nada fizermos, mais propícias serão as condições de alastramento de doenças há algum tempo atrás tidas por erradicadas (cólera) e controladas (dengue).

Este quadro de desmanche da saúde pública na América Latina, salvo em países onde ela é levada mais a sério e não como negócio, é um retrocesso em políticas sociais e sintoniza, deste modo, a nossa região como foco de problemas graves de saúde.

A dengue se combate evitando água parada em latas, vasos, pneus e recipientes, que atraem os mosquitos causadores de doença. Os governantes atrozes, por sua vez e já que citei alguns, destituem-se com a conscientização frente ao significado de democracia. Fiquemos atentos.



* Colaboração de Bruno Peron, mestre em Estudos Latino-americanos, para o EcoDebate, 23/02/2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Anuário Pontifício 2011 aponta crescimento no número de católicos no mundo

     Seg, 21 de Fevereiro de 2011 10:53 cnbb Atualizado - Seg, 21 de Fevereiro de 2011 11:01 O Anuá... thumbnail 1 summary


anuario_pontificio2011O Anuário Pontifício, edição 2011, foi apresentado ao papa Bento XVI, na manhã de sábado, no Vaticano, pelo secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone e pelo substituto para assuntos gerais do Vaticano, dom Fernando Filoni. A edição 2011 revela que o número de católicos no mundo aumentou 1,7% entre 2008 e 2009, com mais 15 milhões de batizados, principalmente na África e na Ásia.

Os dados do Anuário Pontifício mostram que há 1,18 bilhões de católicos no mundo e quase metade, 49,4%, vive no Continente Americano. 

Na Europa, a população católica corresponde a 24%, praticamente metade do número de fieis presentes nas Américas.

Os bispos também aumentaram. Dos 5002 em 2008 passou para 5056 em 2009, um aumento de 1,3 %.

anuario_pontificio2011_2O número de padres também aumentou, de 405.178 em 2000 para 410.593 em 2009. O Anuário mostra também que o número de diáconos permanentes teve um crescimento de 2,5 por cento, passando de ser 37.203 em 2008 para 38.155 em 2009.
Quantos às religiosas, o seu número diminuiu, de 739 mil para 729 mil, em apenas num ano. Apesar disto as vocações aumentam na África e Ásia.

Os seminaristas aumentaram em 0,82%, passando de ser 117.978 em 2009. Grande parte do aumento também se deve à África e Ásia, com um ritmo de crescimento de em média de 2,2% a 2,39%, respectivamente. No mesmo período a Europa e América diminuíram suas porcentagens em 1,64 e 0,17%, respectivamente.

Fonte de Pesquisa: Assessoria de Imprensa da CNBB
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Dilma afirma que cortes não afetarão investimentos no Nordeste

Folha.com Em seu mais longo discurso desde que tomou posse, com 47 minutos de duração, a presidente Dilma Rousseff buscou tranquilizar os ... thumbnail 1 summary
Folha.com
Em discurso de 47 minutos, Dilma buscou tranquilizar os governadores do Nordeste reunidos para um fórum

Em seu mais longo discurso desde que tomou posse, com 47 minutos de duração, a presidente Dilma Rousseff buscou tranquilizar os governadores do Nordeste reunidos para um fórum regional em Sergipe e negou que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento anunciado pelo governo afetará investimentos na região.Ao falar pela primeira vez sobre os cortes, aos quais chamou de "consolidação fiscal" e que deverão ser detalhados nesta semana pelo Ministério do Planejamento, Dilma afirmou que estão livres da tesourada o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o programa Minha Casa, Minha Vida, os investimentos relacionados à Copa do Mundo, além do Programa Emergencial de Financiamento, do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).A presidente buscou diferenciar o contexto do freio orçamentário atual ao esforço fiscal de 2003, primeiro ano do governo Lula, quando foram contingenciados cerca de R$ 14 bilhões.

Segundo ela, os cortes não afetarão o crescimento do país."Lá, tinha uma taxa de inflação fora de controle, que não é o caso atualmente. Nós estamos dentro da margem estabelecida de dois pontos acima da meta de 4,5%", disse a presidente, que também citou a existência de uma reserva internacional de US$ 300 bilhões.Mantendo o discurso de rigor fiscal, Dilma afirmou que não permitirá o surgimento de pressões inflacionárias e relacionou a manutenção dos investimentos ao controle da inflação."É importante que a taxa de investimento cresça acima da demanda por bens e serviços. A taxa de investimento integra a demanda, mas garante a ampliação da oferta", disse.Afirmando que não há solução para o Brasil, sem uma solução para o Nordeste, Dilma disse esperar que a região cresça a taxas acima da média nacional.

"Temos que manter o PIB crescendo acima da taxa nacional", disse.

SAÚDE

Apesar de ser um dos pontos de maior preocupação dos governadores, tendo sido inclusive citado no discurso de abertura do anfitrião do fórum, Marcelo Deda (PT-SE), o financiamento para a saúde acabou ficando de fora do longo discurso da presidente.

Num discurso pontuado por balanços econômicos e promessas de manutenção dos investimentos na região, a presidente chegou a admitir que a guerra fiscal praticada pelos Estados permitiu a atração de uma série de investimentos privados que poderiam ter optado por Estados fora do Nordeste. No entanto, disse que "essa não é a melhor forma de se atrair investimentos".

Entre as promessas da presidente para tranquilizar os governadores nordestinos --o mineiro Antonio Anastasia (PSDB) também participou do encontro--, a presidente prometeu prorrogar até 2018 o incentivo fiscal, via Imposto de Renda, para investimentos produtivos no Nordeste.

PEQUENAS EMPRESAS

Anunciado durante a campanha, mas ainda não concretizado, a criação do Ministério das Pequenas e Médias Empresas voltou a ser citado pela presidente.

Com enfoque mais na região do semi-árido nordestino, um dos pontos mais citados pela presidente durante seu discurso para os governadores do Nordeste, a presidente também prometeu criar uma Secretaria Nacional de Irrigação.

"Não há solução para o Nordeste, sem solução para o semi-árido nordestino", afirmou Dilma.

BRONCA

Ao falar da necessidade de se reproduzir experiências de sucesso em economias locais, Dilma acabou errando o nome de uma cidade que se destaca pela confecção de jeans. E cobrou publicamente sua assessoria. "Há que dar suporte e fazer que se reproduza experiência de sucesso, como é o caso das confecções em Ibotirama (BA)", disse a presidente. Imediatamente, foi corrigida por Eduardo Campos (PSB-PE). O nome da cidade bem sucedida na área de confecções era Toritama, em Pernambuco."Vocês vejam o que é uma ótima assessoria. É Toritama. E eles acharam esse Ibotirama, sabe aonde? Na internet", afirmou Dilma.À tarde, Dilma almoça com os governadores no resort onde é realizado o 12º Fórum de Governadores do Nordeste, e depois participa de reunião fechada com os representantes dos Estados. Ao final do encontro, deverá ser divulgada uma carta.

Fonte de Pesquisa:OPINIÃO DA IMPRENSA.COM

Papa Bento XVI divulga mensagem para a Quaresma 2011

     Ter, 22 de Fevereiro de 2011 10:40 cnbb Atualizado - Ter, 22 de Fevereiro de 2011 10:52 A partir... thumbnail 1 summary

papa-escrevendoA partir da quarta-feira de cinzas, dia 9 de março, a Igreja inicia o tempo da Quaresma, em preparação à Páscoa. O papa Bento XVI divulgou na manhã de hoje, terça-feira, 22, a Mensagem para Quaresma 2011. Na mensagem, o papa cita a importância do Batismo na vida do cristão e a Quaresma, como ocasião para essa reflexão.

“Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva”, diz Bento XVI, num dos trechos da mensagem.

O Papa ressalta a relevância do Batismo como sendo uma atual fonte de conversão: “O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”.

No texto, o papa afirma ainda a importância da palavra de Deus como direção para viver “com o devido empenho este tempo litúrgico precioso. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?”.

“Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, assim termina a mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2011.

Leia o texto na íntegra:

“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).
Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).

São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).

Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.

O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).

É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).

A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:
Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.

Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.

Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP XVI

Fonte de Pesquisa: Assessoria de Imprensa da CNBB
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