sábado, 26 de fevereiro de 2011

Conselho de Direitos Humanos da ONU condena atuação violenta das autoridades na Líbia

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25/02/2011 - 12:46 | Renata Giraldi/Agência Brasil | Brasília

A 15ª sessão extraordinária do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que ocorreu nesta sexta-feira (25/02), em Genebra (Suíça), foi marcada por críticas severas à violência e às denúncias de crime contra a humanidade na Líbia. A comunidade internacional condena a forma como o governo líbio reage às manifestações de protesto no país. A reunião foi convocada a pedido do representante da Hungria em nome da União Europeia, mas também obteve apoio do Brasil e de outros integrantes do órgão.

Recentemente, o conselho se reuniu para discutir questões referentes aos territórios ocupados da Palestina, no Líbano, em Darfur, no Congo, em Mianmar e no Sri Lanka. A crise alimentar mundial, a econômica e a financeira, além do apoio para o processo de recuperação do Haiti também foram debatidos. Em dezembro, houve última sessão quando se analisou a situação dos direitos humanos na Costa do Marfim.

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Durante a sessão, a alta comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, alertou sobre a responsabilidade das autoridades líbias – sob comando do presidente da Líbia, Muammar Kadafi – nos atos de violência registrados nos últimos dias no país. Segundo Pillay, há indícios de crimes contra a humanidade, violação de direitos humanos e repressão à liberdade de expressão.

Relatos informam que houve bombardeios em bairros da capital da Líbia, Trípoli, e na segunda maior cidade do país, Benghazi. Há, ainda, informações de que pelo menos 600 pessoas morreram em decorrência de conflitos entre manifestantes e policiais. Desde o último dia 15, há protestos no país contra o governo de Kadafi.

Para convocação da sessão de hoje, países que também passam por momentos de turbulência interna, como o Catar, a Tunísia e a Turquia, defenderam as discussões. Ao mesmo tempo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa a possibilidade de aprovar sanções à Líbia como forma de pressionar o governo Kadafi a suspender as reações aos protestos e negociar com os manifestantes.



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Fonte: Opera Mundi
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