segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Arquidiocese firma acordo com TJ para ajudar na ressocialização de presos

por: cnbb/arqui. Salvador O arcebispo de Salvador, ... thumbnail 1 summary

ressocializao1O arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, a presidente do Tribunal de Justiça, Telma Brito, e o sub-secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do estado da Bahia (Seap), Carlos Sodré, assinaram na manhã desta terça-feira, 23, o termo de acordo e cooperação técnica do programa “Começar de Novo”. Após a solenidade de assinaturas foi realizada uma mesa redonda nos estúdios da Rádio Excelsior da Bahia. “É muito importante um gesto como este. Toda a sociedade deve estar envolvida e deve dar a sua contribuição. Que Deus abençoe os que vão trabalhar e aqueles que serão reinseridos na sociedade”, afirmou dom Murilo Krieger.

Concebido para sensibilizar órgãos públicos e a sociedade civil, o programa Começar de Novo é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça que visa promover a ressocialização e a consequente inserção social de presos, egressos, cumpridores de penas alternativas e também de adolescentes em conflitos com a lei, além de reduzir a reincidência na prática criminal. De acordo com Telma Brito, o Programa Começar de Novo é de suma importância para a sociedade.

“A relevância do Começar de Novo é ímpar e o Poder Judiciário está convencido do papel que exerce na reintegração do apenado à sociedade. Temos que adotar ações e medidas que assegurem a recuperação dos egressos”, destacou a presidente do TJ.

A Igreja sempre se fez presente nos cárceres, levando uma voz de conforto, fé e esperança aos apenados. Em Salvador, esta voz se faz por meio da Pastoral Carcerária da arquidiocese. Durante a assinatura do acordo, empresas da iniciativa privada também firmaram parceria com o programa.

“Os egressos precisam trabalhar, serem respeitados e tratados como seres humanos. Se fala muito em reincidência, mas na verdade é falta de oportunidade”, afirmou a irmã Maria de Fátima Nery, que há 25 anos trabalha na Pastoral Carcerária.

Fonte: CNBB
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