quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Projeto recupera brincadeiras regionais e cria site para promover a cultura da infância

Jovens sulmatogrossenses de comunidades indígenas, urbanas, ribeirinhas e quilombolas entrevistam suas comunidades e comprovam que ... thumbnail 1 summary
Jovens sulmatogrossenses de comunidades indígenas, urbanas, ribeirinhas e quilombolas entrevistam suas comunidades e comprovam que o brincar é universal. Fundação Telefônica Vivo apoia a iniciativa, que foi selecionada entre 306 projetos culturais baseados em tecnologia digital

São Paulo, 02 de agosto de 2012 - Com a proposta de valorizar a cultura da infância e do direito de brincar, o projeto Memórias do Futuro - Olhares da Infância Brasileira - capacitou 20 jovens de comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas, fronteiriças e urbanas do Mato Grosso do Sul para a investigação e documentação de brincadeiras praticadas pelas crianças, seus pais e avós. Agora, o acervo registrado por eles vai para a Internet.

Financiado pela Fundação Telefonica Vivo e realizado pelo Espaço Imaginário e Pontão de Cultura Guaikuru, o projeto promoveu, em Campo Grande, oficinas de formação sobre tecnologias de informação e comunicação, produção e técnicas de filmagem e sobre a arte de brincar. De volta a suas comunidades, os jovens puderam pesquisar e registrar o universo das brincadeiras e jogos. Numa aliança entre tecnologia e tradição, utilizaram celulares de alta definição para a produção de vídeos, fotos e textos para fazer um resgate valioso das tradições de cada local.

Segundo a coordenadora pedagógica do projeto, Lia Mattos, a diversidade cultural e geográfica dentro do Estado foi importante para interação dos jovens e aprofundamento das pesquisas. "Brincadeiras, jogos e cantigas nos permitiram perceber um universo muito mais amplo, que retrata os costumes das diferentes comunidades", diz ela.

Lia aponta que o projeto chama a atenção da sociedade para a cultura da infância em todo o país. "O Memórias do Futuro possibilita que esta cultura seja difundida, pois propõe a documentação das manifestações infantis através de tecnologias móveis, com conteúdos compartilhados em rede, facilitando o acesso do mundo inteiro às informações coletadas".

Caravana Tecnobrincante
Desde o final de julho, o Memórias do Futuro vem promovendo a Caravana Tecnobrincante em localidades como Amambai, Corumbá e Campo Grande (MS). Trata-se de exposição multimídia itinerante, onde são exibidos 50 vídeos, de 1 a 5 minutos, resultantes do trabalho já desenvolvido durante o projeto. Uma equipe de profissionais e jovens brincantes realiza cirandas, contação de histórias e outras atividades culturais em que crianças e adultos são convidados a caírem na brincadeira.

Ao todo, serão percorridos 21 locais entre praças, parques, escolas e pontos de cultura. A ideia é promover a interação de crianças, famílias, educadores e o público em geral com o universo do projeto. "Essa nova etapa do projeto, que prevê interação presencial e tecnológica com o público, traz um grande diferencial ao Memórias do Futuro, principalmente ao democratizar o conteúdo produzido pelos jovens por meio da Internet e agregar ao banco de dados as experiências dos visitantes das caravanas itinerantes", afirma Gabriella Bighetti, diretora de Ação Social da Fundação Telefônica Vivo.

Acervo em rede
Todo o conteúdo gerado pelos jovens durante a realização do projeto e da Caravana Tecnobrincante já está disponibilizado no Portal Memórias do Futuro (www.memoriasdofuturo.com.br). O site pode servir como referencial para educadores, pesquisadores e o público interessado. "O portal pretende ser um acervo, um grande banco de dados virtual sobre a cultura da infância brasileira, a partir da experiência do MS, que possa fazer conexão com outras iniciativas do Brasil afora", explica Andréa Freire, produtora executiva do projeto.

Os vídeos são disponibilizados com licença Creative Commons, uma plataforma de colaboração criativa que permite que o material seja compartilhado com os devidos créditos.

Fonte: Assessoria de imprensa da Fundação Telefonica Vivo - 03/04/2012
Publicado no Pró-Menino
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