domingo, 15 de setembro de 2013

Especialistas avaliam que lei da alienação parental ainda é desconhecida

Imagem: Divulgação Karine Melo Repórter da Agência Brasil Brasília - Em vigor desde agosto de 2010, a Lei 12.318, que tr... thumbnail 1 summary
Imagem: Divulgação
Karine Melo Repórter da Agência Brasil

Brasília - Em vigor desde agosto de 2010, a Lei 12.318, que trata de alienação parental, ainda é uma desconhecida por pais, operadores do direito e entidades de proteção a criança. Essa é a conclusão de especialistas que participam hoje (9) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Eles avaliaram, também, que alguns juízes, escolas e membros de conselhos tutelares não estão preparados para lidar com o problema. Além de maior preparação de operadores do direito e das entidades de proteção a criança e ao adolescente, eles julgaram que a lei precisa ser mais divulgada.

Pela legislação é alienação parental fazer campanha de desqualificação do filho contra o pai ou a mãe; dificultar o exercício da autoridade parental; atrapalhar o contato dos filhos com um de seus pais; e criar empecilhos para a convivência familiar. Também é considerada alienação parental apresentar falsa denúncia contra um dos pais ou mudar o domicílio para local distante com o objetivo de dificultar a convivência dos menores com um dos pais, familiares ou com avós.

A presidenta do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibedefan) do Rio Grande do Sul, Delma Silveira Ibias, avaliou que no caso de pais separados, o incentivo a adoção de medidas como a guarda compartilhada pode ser muito positiva. “O Judiciário está fazendo pouco. Temos de ser realistas. A guarda compartilhada tem que ser regra geral nos processos e não exceção”.

6° Congresso Nacional de Conselheiros Tutelares em Luziânia - GO, de 14 a 17 de outubro de 2013

A Associação dos Conselheiros Tutelares e Ex-Conselheiros do Estado da Bahia - ACTEBA, socializa: De 14 a 17 de Outubro de... thumbnail 1 summary

A Associação dos Conselheiros Tutelares e Ex-Conselheiros do Estado da Bahia - ACTEBA, socializa:

De 14 a 17 de Outubro de 2013 será realizado o 6º Congresso Nacional de Conselheiros Tutelares em Luziânia-GO. Serão 1.000 (mil), isso mesmo, 1.000 (mil) conselheiros tutelares, ex-conselheiros de toda parte do Brasil, reunidos por um bem maior: "A Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente".

O Congresso será transmitido ao vivo pela TV Conselho Tutelar, acesse o link: [http://www.tvdoconselhotutelar.com.br/]

A Bahia já escolheu sua delegação no último Seminário Estadual realizado em 22 e 23 de agosto no Ministério Público do Estado da Bahia, em breve os delegados receberão a programação e as informações adicionais por e-mail e será postado no blog e face.

A Diretoria da ACTEBA.

A regeneração da figura do pai e a violência na sociedade

13/09/2013  Leonardo Boff Foto: Valter Campanato/ABr É notória a cr... thumbnail 1 summary
13/09/2013
 Leonardo Boff

Foto: Valter Campanato/ABr
É notória a crise da figura do pai na sociedade contemporânea. Por função parental, ele é o principal criador do limite para os filhos e filhas. Seu eclipse provocou um crescimento de violência entre os jovens nas escolas e na sociedade, que é exatamente a não consideração dos limites.

O enfraquecimento da figura do pai, desestabilizou a família. Os divórcios aumentaram de tal forma que surgiu uma verdadeira sociedade de famílias de divorciados. Não ocorreu apenas o eclipse do pai mas também a morte social do pai.

A ausência do pai é, por todos os títulos,  inaceitável. Ela desestrutura os filhos/filhas, tira o rumo da vida, debilita a vontade de assumir um projeto e ganhar autonomamente a própria vida.

Faz-se urgente um re-engendramento, sobre outras bases,  da figura do pai. Para isso antes de mais nada é de fundamental importância, fazer a distinção entre  os modelos de pai e o princípio antropológico do pai. Esta  distinção, descurada em tantos debates, até científicos, nos ajuda a evitar mal-entendidos e a resgatar o valor inalienável e permanente da figura do pai.

A tradição psicanalítica deixou claro que o pai  é responsável pela primeira e necessária ruptura da intimidade mãe-filho/filha e a introdução do filho/filha num outro continente, o transpessoal, dos irmãos/irmãs, dos avós, dos parentes e de outros da sociedade.

Na ordem  transpessoal e social, vige a ordem, a disciplina, o direito, o dever, a autoridade e os limites que devem valer entre um grupo e outro. Aqui as pessoas trabalham, se conflituam e realizam projetos de vida Em razão disso, os filhos/filhas devem mostrar segurança, ter coragem e disposição de fazer sacrifícios, seja para superar dificuldades, seja para alcançar algum objetivo.
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